Chegas à conclusão de que preferes a música ao futebol, quando recebes a newsletter do teu clube e a primeira coisa que procuras é a sugestão musical que eles te apresentam... Ou isso, ou estou deveras desapontada pela contratação do Casillas e do caceteiro...
Saturday, July 25, 2015
Sunday, June 21, 2015
E é assim...
Uma pessoa lê cada coisa que só tem um remédio, dizer o seguinte: um ser esclerosado não deve chatear tanto como idiotas com deficit de atenção, que, a cada merda que vai contra o plano por eles inicialmente traçado, a única frase proferida é: 'Vou matar-me!' ou 'Quero matar-me!'.
Solução: MATEM-SE! Façam esse favor à humanidade!
Convenceram-se tanto da sua singularidade e de que iriam ser reconhecidos por isso que, quando foram arrancados do pedestal, não aguentaram a pressão... Irra!!!!
Wednesday, May 27, 2015
Friday, April 24, 2015
Sinto-me bafejada pela sorte!!!
Então não é que a minha operadora fez o obséquio de me presentear com o waiting ring da Única Mulher do Anselmo Ralph? Eu agradeço mas, tendo em conta que só na semana passada consegui entender o refrão na íntegra, vou ter que declinar a oferta :D
Wednesday, April 08, 2015
Tuesday, April 07, 2015
Saturday, April 04, 2015
Páscoa
Quando ainda cria, era a minha festa religiosa preferida... continua a ser, apesar de tudo, com todas as tradições que nesta terra lhe são inerentes...
Passo, no entanto e desta vez, a dar-lhe o verdadeiro sentido da renovação... Para mim, a vida não vai ser a mesma depois desta Páscoa... novos hábitos, novas perspectivas vão ter que ser encaixadas num ritmo vital que já precisava de ser revisto... É talvez também a altura de fazer o corte... essencialmente com as pessoas de quem precisavas num momento tão melindroso da tua vida, mas que num resfôlego ténue se aproximaram e depressa abandonaram o barco... foram sempre essas as pessoas de quem julgámos precisar e fizemos delas mais importantes que a vida, mas que, no fundo, sabemos que não o devem ser, já que nada trazem de bom...
Seja então esta época aquela que deve ser a de renovação por excelência... torne-me eu uma melhor pessoa, com melhores hábitos e comportamentos, uma vez que por mim eu posso responder...
Thursday, March 26, 2015
Deus
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.
Tuesday, March 24, 2015
Trai lai lai lai
Hoje não foi um dia feliz... não te sentes na plenitude das tuas forças, ligas a televisão e vês um rasto de morte e condóis-te, mesmo que não conheças as pessoas que perderam a vida... lidas diariamente com o asco que as pessoas te provocam, seja por abandonarem e maltratarem animais, seja por trabalharem ao pé e serem do mais mesquinho e nojento que pode haver... enfim, há que respirar e alegrarmo-nos com as boas notícias :)
http://pt.blastingnews.com/lazer/2015/03/a-nut-coimbra-abre-ja-em-abril-00319573.html
http://pt.blastingnews.com/lazer/2015/03/a-nut-coimbra-abre-ja-em-abril-00319573.html
Friday, March 20, 2015
Thursday, March 19, 2015
Subitamente, à beira de um monte, um homem de pelico ergueu a mão ao carro. Eram três ou quatro casas apinhadas num terreiro. Moura parou e reconheceu o homem:
- Você outra vez? Então o que é que há de novo?
- Eu sabia que o senhor doutor ia ali à dona Alzira e pus-me aqui à espera.
- Mas então o que é que há?
E o homem contou uma história incrível. Moura já a conhecia, porque fez referência a uma consulta na cidade. Mas de nada lhe valeu, porque o homem queria contá-la outra vez desde o princípio. Receava decerto que lhe tivesse falhado algum pormenor e que isso lhe destruísse a esperança. Contava-a agora de novo:
- Quando foi da sementeira, o patrão Arnaldo disse-me: «Ó Bailote, tu já não tens a mesma mão para semear.» Porque eu, senhor doutor, tive sempre uma mão funda, assim grande, como um cocho de cortiça. Eu metia a mão ao saco e vinha cheia de semente. Atirava-a à terra e semeava uma jeira num ar.
Conta, bom homem, conta o teu sonho perdido. Tinhas, pois, uma boa mão de semeador bíblico. Atiravas a semente e a vida nascia a teus pés. Eras senhor da criação e, o universo cumpria-se no teu gesto. E, enquanto o homem falava, eu olhava-lhe a face escurecida dos séculos, os olhos doridos da sua divindade morta. Imaginava-o outrora dominando a planície com a sua mão
poderosa. A terra abria-se à sua passagem como à passagem de um deus. A terra conhecia-o seu irmão como à chuva e ao sol, identificado à sua força de biliões.
- Agora o patrão diz que eu já não tenho mão.
E mostrava a sua desgraçada mão, envelhecida, carbonizada de anos e soalheira. Moura olhou-me e sorriu-me numa cumplicidade.
- Olhe. Faça ginástica aos dedos. Assim.
E exemplificava. De olhos escorraçados, o homem lamentou-se:
- Tenho feito, senhor doutor. Mas o patrão Arnaldo diz que eu já não tenho mão. Veja, senhor doutor, então isto não será ainda uma mão de homem?
E tentava cavá-la fundo, com os dedos gretados no ar.
- Então que quer que eu lhe faça?
- Dê-me um remédio, senhor doutor. Um remédio que me ponha a mão como a tinha. Assim grande, assim funda, assim, assim... .
E moldava no ar a capacidade de uma mão de Jeová. Fios de sol escorriam de uma azinheira perto da estrada. Os campos repousavam no grande e plácido Outono. E pelo vasto céu azul, sem a mancha de uma nuvem, ecoava levemente a última memória de Verão. Moura pôs o motor a TRABALHAR.
- Então passe muito bem - disse ao semeador. E o carro arrancou, erguendo o pó do caminho.
Mas a visita à doente foi breve. Era uma casa fidalga perdida no descampado. Espectros de um ou outro homem ou mulher olhavam-me no carro parado, olhavam o silêncio em redor. Regressámos enfim pelo mesmo caminho. Quando, porém, chegámos ao monte do semeador, saltou-nos à frente um grupo de pessoas numa sarilhada de gritos, de imprecações, braços no ar, braços apontados para uma loja. Moura saiu do carro e o magote de gente seguiu-o. Fiquei só. Mas o médico regressava daí a pouco, pálido, transtornado.
- Que aconteceu?
Ele não respondeu logo, conduzindo o carro aos tropeções. E só quando o monte se não via já me declarou:
- O homem enforcou-se.
- Você outra vez? Então o que é que há de novo?
- Eu sabia que o senhor doutor ia ali à dona Alzira e pus-me aqui à espera.
- Mas então o que é que há?
O homem olhou-me para ver até que ponto eu 'podia participar do seu segredo.
- Se é preciso, eu saio - declarei.
- Não, acho que não - disse Moura. - O senhor doutor pode ouvir? - perguntou.
- Ele também é doutor? - adiantou o homem raiado de esperança.
- É doutor, mas não é médico.. Diga lá então.
- Se é preciso, eu saio - declarei.
- Não, acho que não - disse Moura. - O senhor doutor pode ouvir? - perguntou.
- Ele também é doutor? - adiantou o homem raiado de esperança.
- É doutor, mas não é médico.. Diga lá então.
E o homem contou uma história incrível. Moura já a conhecia, porque fez referência a uma consulta na cidade. Mas de nada lhe valeu, porque o homem queria contá-la outra vez desde o princípio. Receava decerto que lhe tivesse falhado algum pormenor e que isso lhe destruísse a esperança. Contava-a agora de novo:
- Quando foi da sementeira, o patrão Arnaldo disse-me: «Ó Bailote, tu já não tens a mesma mão para semear.» Porque eu, senhor doutor, tive sempre uma mão funda, assim grande, como um cocho de cortiça. Eu metia a mão ao saco e vinha cheia de semente. Atirava-a à terra e semeava uma jeira num ar.
Conta, bom homem, conta o teu sonho perdido. Tinhas, pois, uma boa mão de semeador bíblico. Atiravas a semente e a vida nascia a teus pés. Eras senhor da criação e, o universo cumpria-se no teu gesto. E, enquanto o homem falava, eu olhava-lhe a face escurecida dos séculos, os olhos doridos da sua divindade morta. Imaginava-o outrora dominando a planície com a sua mão
poderosa. A terra abria-se à sua passagem como à passagem de um deus. A terra conhecia-o seu irmão como à chuva e ao sol, identificado à sua força de biliões.
- Agora o patrão diz que eu já não tenho mão.
E mostrava a sua desgraçada mão, envelhecida, carbonizada de anos e soalheira. Moura olhou-me e sorriu-me numa cumplicidade.
- Olhe. Faça ginástica aos dedos. Assim.
E exemplificava. De olhos escorraçados, o homem lamentou-se:
- Tenho feito, senhor doutor. Mas o patrão Arnaldo diz que eu já não tenho mão. Veja, senhor doutor, então isto não será ainda uma mão de homem?
E tentava cavá-la fundo, com os dedos gretados no ar.
- Então que quer que eu lhe faça?
- Dê-me um remédio, senhor doutor. Um remédio que me ponha a mão como a tinha. Assim grande, assim funda, assim, assim... .
E moldava no ar a capacidade de uma mão de Jeová. Fios de sol escorriam de uma azinheira perto da estrada. Os campos repousavam no grande e plácido Outono. E pelo vasto céu azul, sem a mancha de uma nuvem, ecoava levemente a última memória de Verão. Moura pôs o motor a TRABALHAR.
- Então passe muito bem - disse ao semeador. E o carro arrancou, erguendo o pó do caminho.
Mas a visita à doente foi breve. Era uma casa fidalga perdida no descampado. Espectros de um ou outro homem ou mulher olhavam-me no carro parado, olhavam o silêncio em redor. Regressámos enfim pelo mesmo caminho. Quando, porém, chegámos ao monte do semeador, saltou-nos à frente um grupo de pessoas numa sarilhada de gritos, de imprecações, braços no ar, braços apontados para uma loja. Moura saiu do carro e o magote de gente seguiu-o. Fiquei só. Mas o médico regressava daí a pouco, pálido, transtornado.
- Que aconteceu?
Ele não respondeu logo, conduzindo o carro aos tropeções. E só quando o monte se não via já me declarou:
- O homem enforcou-se.
Vergílio Ferreira, Aparição
Wednesday, March 18, 2015
Loubado seija o sinhore :p
The War On Drugs - Disappearing
mais um a confundir as contas e o Paredes de Coura está a ficar bruto
mais um a confundir as contas e o Paredes de Coura está a ficar bruto
Tuesday, March 17, 2015
Moonspell - The Last of Us
e eu até nem os curto por aí além... eh pá, adoro a musicalidade do início e do refrão, adoro, adoro, adoro!!!!
Sunday, March 15, 2015
Wild...
confesso que adorei o filme, sem que estivesse à espera de que fosse um filme magistral. Gostei pelo conflito pessoal retratado, pela autodestruição a que se entrega uma mulher, mas acima de tudo pela caminhada... o percurso visto como forma de procura, com forma de encontro e como forma de purificação. E a menina Reese dá-me provas de uma moça bem versátil; quem a viu a fazer um papel de caca em Legally Blonde, não estaria à espera de a ver numa interpretação tão sofrida.
E basicamente o filme alimentou ainda mais a vontade cada vez mais premente de também eu fazer uma caminhada, repetir a caminhada de há 15 anos ou aventurar-me na loucura que me assalta o pensamento há muito anos, uma loucura de 700 e poucos quilómetros que teima em persistir.
Friday, March 13, 2015
500ª posta (foi mais atrás)
A trampa que uma pessoa vai escrevendo, só para se sentir no direito (um bocado duvidoso, vá) de comemorar com esta imagem vunita (caracterização também ela duvidosa, digamos). Mais 500 ou 1000 ou muitas mais postas, assim espero :) long live blog!!!!
Festivais!!!!
Isto a coisa começa a complicar-se... É Blur e dEUS no SBSR, é Tame Impala no Paredes, Disclosure e Alt-J no NOS Alive, os meus adorados Interpol e Patti Smith no Primavera Sound... Não querem juntar-se todos a meio caminho e encontravam-se todos ali para as bandas de um determinado paul? Lá para Julho aquilo até deve estar sequinho e, como ninguém se importa com aquilo mesmo, fazia-se lá uma estrutura em madeira e alugava-se uma roulotte de bifanas e finos. Fazia-se uma festa que era um mimo, eu agradecia imeeeeeeeeeeeeeeeeeenso e o meu bolso também :D
E é sexta-feira 13!
Normalmente até tenho mais medo do sábado 14, que é o dia em que me acontecem todas as desgraças, mas parece que o azar dura 48 horas :)
Wednesday, March 11, 2015
Tove Lo - Habits (Stay High) - Hippie Sabotage Remix
High all the time
To keep you off my mind
Ooh-ooh, ooh-ooh
Sunday, March 08, 2015
Só me meto em merda..
... e concretamente em iMerda, rai's ma partam se não podia estar quieta. Ai que fúria! Odeio tecnologia que se julga superior ao ser humano! Mas vocês, iTraquitanas do piço, não me vão levar a melhor! Fica a Promessa!
Thursday, March 05, 2015
Às vezes...
... não dizemos às pessoas o quanto gostamos delas... elas podem saber, mas têm carência de o ouvir... às vezes, magoamos as pessoas de quem gostamos, por muito que não seja a nossa vontade... deixamos que essa amargura se instale dentro de nós, sem que nada façamos para a combater... e deixamos o tempo passar, e deixamos esse sentimento ficar... e a vida é curta, muitas vezes penosa e injusta... às vezes, é preciso que a desordem surja para descermos à terra e pararmos para pensar e, acima, de tudo, agir, viver...
... nesta semana, já disse muitas vezes 'gosto muito de ti', já beijei e já abracei, no mais puro arrebatamento que o meu coração pode permitir... sinto-me incompleta, ainda assim...
Sunday, March 01, 2015
A CASA DO TEMPO PERDIDO
Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve
minha ânsia de entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve
minha ânsia de entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
O tempo perdido certamente não existe.
É o casarão vazio e condenado.
É o casarão vazio e condenado.
Por Carlos Drummond de Andrade
Thursday, February 26, 2015
Spooky!!!!!
Quer-me fazer parecer que aqui o estaminé anda um bocado para o assombrado... Até há uns dias, EU tinha controlo sobre o que EU queria publicar, sobre o que EU queria que vissem aqui no tasco... Pois bem, ainda estou para saber onde cara* foi este blogue buscar um bocado de música da Rita Redshoes, e ainda por cima de um teor tão melindroso pra mim... É que whatever mesmo....
Tuesday, February 24, 2015
...
I choose to hide
But I look for you all the time
I choose to run
But I'm begging for you to come
I wanna break
But I know that you can take
I stay a while
To be sure that you're by my side
Rita Redshoes, Choose Love
But I look for you all the time
I choose to run
But I'm begging for you to come
I wanna break
But I know that you can take
I stay a while
To be sure that you're by my side
Rita Redshoes, Choose Love
Saturday, February 21, 2015
Até fico maluca!!!
porque:
quero este...
e este...
e ainda este...
e mais este...
E ESTE!!!!
eu sei que nunca posso ir à Zara, porque enlouqueço!!!!
Friday, February 20, 2015
And the Oscar goes to...
Não é que seja grande entendida nestas merdas, nem sequer tenho essa pretensão, mas, com base naquilo que vi, vou dar uns palpites:
- melhor filme:
gostei de alguns, sobretudo Whiplash, Boyhood, The Grand Budapest Hotel, The Imitation Game e The Theory of Everything...
Por mim, ganhava Whiplash, mas vai ganhar Boyhood, muito à boleia do Óscar de realizador (é uma aposta)
- melhor actor principal:
para mim, está mais que atribuído a Eddie Redmayne (acho que mais ninguém podia fazer aquele papel tão bem), se bem que gostei muito do Benedict em The Imitation Game.
- melhor actriz principal:
Rosamund Pike: para além de ser gira que até dói, gostei de a ver num perfil extremamente maquiavélico, no qual não a esperava ver.
- melhor actor secundário:
ou J.K. Simmons ou Edward Norton.
- melhor actriz secundária:
gostava que fosse para a Keira Knightley, mas acho que vai para a Arquette.
O resto, deixo para os pseudo-entendidos :D
Wednesday, February 18, 2015
Pet Shop Boys - West End Girls (porque me apetece)
Quando o dia é negro, e estamos fartos de falta de modéstia e arrogância a rodos, escolhe-se uma modinha :D
Monday, February 16, 2015
Há dias...
... em que o silêncio é de ouro! Tanta parvoíce que se ouve por dia, que nem apetece ouvir, nem falar sequer, quando se chega a casa! E ainda agora é 2ª feira!
Sunday, February 15, 2015
Saturday, February 14, 2015
Thursday, February 12, 2015
À sodôna Autoridade Tributária e Aduaneira
Sodôna:
Espero que a carta que redijo a vá encontrar de boa saúde, até porque não me apetece, de todo, contribuir para a sua medicação, vá-se lá saber, mas fica um bocado para o carote. Escrevo-lhe por um motivo de somenos importância, mas a verdade é que já temos alguma convivência para a abordar face a este questiúncula, como referi, de somenos importância para si.
Devo relembrá-la que a nossa breve relação sempre se pautou pelo respeito mútuo e pela mais absoluta cordialidade: eu não a ofendo, nem tão pouco sou ofendida por si. Vamos convivendo com serenidade, não é assim? Parece-me, no entanto, que a sodôna não quer continuar desta forma... Anda aborrecida, quer tudo para ontem, coloca entraves como se se preparasse para a corrida de obstáculos dos próximos Olímpicos (e é ponto assente que a medalha de outro TEM que ser sua!!!!). Sodôna, acalme-se, vá (e que esta informalidade no trato não me obrigue a ir tomar um café forçado consigo) e pense: se quer lhe ajeite as facturinhas como todos os s's e r's, não me pode dizer que a password expirou e que vai demorar o tempo que lhe apetecer a enviar outra. É aborrecido, não concorda? Anda tão reaccionária, fazia-lhe bem um tête a tête com o Varoufakis (até a mim, veja só!).
Sem mais assunto, despeço-me com toda a cordialidade possível, depois deste abalo que me provocou.
Desta sua que lhe vai enchendo os bolsos, cada vez que lhe apraz
Wednesday, February 11, 2015
De feminis
Sempre tive um carinho especial por Andrómaca, pela devoção e amor mais que urgentes ao seu Heitor, pelo apego incondicional ao seu Astíanax, pela sua condição de mulher realizada na força motriz que é a família... A seu lado, calcorreia também no meu pensamento Eurídice, pela beleza que encerra em si, pelo amor sentido por um homem que não recuou perante os sacrifícios mais extremos, só para a ter de novo... mas hoje lembrei-me ainda de uma outra... Némesis! pelo seu combate à desmesura, pela recusa da injustiça, pela recordação que traz ao homem de que este não é nada e que, por muito que se possa sentir um dia o rei do universo, existirá sempre o momento da queda. Ah! os Gregos e os seus ensinamentos!
Alfred Rethel (1837)
fonte: Wikipédia
Monday, February 09, 2015
Pois é...
... desde os Poemas Homéricos que gosto da ring composition... Oh whatever, que já ando a bater mal :D
Saturday, February 07, 2015
Thursday, January 29, 2015
e perante tudo isto?
como esperam que acredite em religião ou em alguém que, na sua sabedoria, nos guia e protege? Não, não falo sequer de mim e do meu sentimento vespertino de abandono, mas como esperam que creia num ser que, a existir, assiste - impávido e condescendente - à morte de inocentes, seja no meio de combates ou de fome, ou numa explosão de gás num hospital, ou numa qualquer latrina por não serem amados ou desejados pelos pais? Como esperam que creia, quando se mata em nome desse ser, como se fosse o dever mais natural de quem crê? Como esperam que creia quando, todos os dias e num qualquer jornal, há mais uma notícia de uma mulher morta por quem se recusa a ouvir um não? Como esperam que creia, quando as condições de vida de quem se esforça se tornam mais precárias e os tubarões continuam a nadar em mares largos de ambição? Não creio! Ainda assim, gostava que ele, a existir, me desse um grande bofetão e me mostrasse que tudo faz sentido... Mas não faz, lamento e por isso não creio...
Sunday, January 25, 2015
Considerações
Ontem tomei, talvez, um dos passos mais difíceis, ainda que um passo pequenino. Ao tomar esse passo, reconheci o meu falhanço enquanto pessoa se que regia por alguns objectivos que têm, inevitavelmente, de ser adaptados... Chorei, chorei muito só de ler aquele documento, senti-me uma pessoa incompleta e injustiçada pela vida... só de ler aquele documento... Não sei se terei coragem de tomar o passo seguinte mas que, pelos vistos, será o único a tomar se quiser chegar ao meu principal objectivo de vida...
entretanto....
Lindo... trágico... intenso...
Thursday, January 22, 2015
Sunday, January 18, 2015
Mudar de ares...
1972 America - A Horse With No Name from James Kang on Vimeo.
deve ser bom aventurarmo-nos pela 66 com esta música bem audível...
deve ser bom aventurarmo-nos pela 66 com esta música bem audível...
Saturday, January 17, 2015
20 anos
vinte anos que passam sobre a tua morte, e as tuas palavras parecem-me minhas....
- SúplicaAgora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Subscribe to:
Posts (Atom)