Sodôna:
Espero que a carta que redijo a vá encontrar de boa saúde, até porque não me apetece, de todo, contribuir para a sua medicação, vá-se lá saber, mas fica um bocado para o carote. Escrevo-lhe por um motivo de somenos importância, mas a verdade é que já temos alguma convivência para a abordar face a este questiúncula, como referi, de somenos importância para si.
Devo relembrá-la que a nossa breve relação sempre se pautou pelo respeito mútuo e pela mais absoluta cordialidade: eu não a ofendo, nem tão pouco sou ofendida por si. Vamos convivendo com serenidade, não é assim? Parece-me, no entanto, que a sodôna não quer continuar desta forma... Anda aborrecida, quer tudo para ontem, coloca entraves como se se preparasse para a corrida de obstáculos dos próximos Olímpicos (e é ponto assente que a medalha de outro TEM que ser sua!!!!). Sodôna, acalme-se, vá (e que esta informalidade no trato não me obrigue a ir tomar um café forçado consigo) e pense: se quer lhe ajeite as facturinhas como todos os s's e r's, não me pode dizer que a password expirou e que vai demorar o tempo que lhe apetecer a enviar outra. É aborrecido, não concorda? Anda tão reaccionária, fazia-lhe bem um tête a tête com o Varoufakis (até a mim, veja só!).
Sem mais assunto, despeço-me com toda a cordialidade possível, depois deste abalo que me provocou.
Desta sua que lhe vai enchendo os bolsos, cada vez que lhe apraz
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