Apesar de este ter sido, talvez, o pior Verão da minha vida, de me sentir bastante decepcionada com muitas pessoas de quem gosto (às que não me decepcionaram e se revelaram na sua excelência um grande beijinho), de sentir a minha vida pessoal, familiar, profissional regredir a passos largos e de me sentir, pela primeira vez, sem um rumo, mesmo que muito vago, pelo menos sobra-me a música.
Se calhar não fiz grandes descobertas das novidades que assolam essa Europa (até porque fiquei parada no tempo há uns dois meses, a última banda recente de que ouvi falar foi os Orson!!!), mas concentrei-me em relembrar músicas já distantes no tempo, conhecer algumas que, já antigas, nunca tinha ouvido e ouvir géneros (esta palavra vai ser objecto de estudo num outro post) a que nunca tinha prestado a merecida atenção.
Adquiri pouca coisa, mas acho k o que arranjei vale muito a pena. Astor Piazzolla (eu tinha prometido), Nouvelle Vague, Cabaret Noir, Lhasa, São Paris, Lisa Ekdahl e Fiona Apple entraram no meu pequeno mundo e vieram para ficar. Que sejam eles os patronos do fim de um Verão difícil e o prenúncio de etapas positivas que se aproximem...
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