O fabuloso mundo dos caciques

Ah!!! Estamos em Novembro, época de eleições para a DG. Como é bom sair do autocarro, atrasada para o emprego, apanhar uma molha até à faculdade e... ser impedida de entrar porque estão 719 representantes das listas concorrentes nas portas para nos afogarem em panfletos, autocolantes, papelinhos, papelões, etc, etc. Não há paciência! Mas este ano... tchan tchan... houve uma lista que inovou (obviamente que não a vou identificar) e distribuiu bolinhas anti-stress e canetas. Tb a cacicagem evolui. Um amigo meu disse que para o ano votaria em quem distribuísse pc's, eu vou mais longe, só voto em quem me der um carro ou um T3. Tenho dito!

Relato do Paraíso...

Quando lá chegámos, estava pouca gente... fazia frio, chovia alguma coisa, mas nada nos demovia do intuito com que fomos ao Porto. Daí a pouco menos de uma hora estaríamos a ouvir os fabulosos Gotan Project. Confesso que estava apreensiva; apesar de adorar a sua música e tudo o que lhe está inerente (não é preciso falar da minha paranóia por Buenos Aires, pois não?), não sabia até que ponto o concerto nos conseguiria cativar. E eis que começou: de rompante começam a tocar "Diferente", single do álbum de 2006,"Lunático"

Quem não gostava ou não conhecia, predispôs-se a ouvir com atenção, quem já conhecia, começava a ficar ligeiramente surpreendida pela energia que emanava do palco. Acompanhado por um acordeonista genial, por três violinistas que excediam na sua arte e ainda por um violoncelista e por um pianista de mãos quase divinas,o trio cativou todo o Coliseu, que entretanto se inha enchido com um mar de gente.

Deram-nos a conhecer o novo álbum, mas deliciaram-nos também, nos dois encores que fizeram, com músicas do "La Revancha",sobretudo com Santa Maria e Triptico, excelentemente tocada e que só o pensamento no que ouvi ontem me faz arrepiar. Simpáticos, especialmente o argentino Makaroff porque sabe que representa a alma de toda a boa música que ali ouvimos, cativaram-nos; o público estava rendido e não queria que aquele espectáculo acabasse.
Uma coisa é bem certa: sempre que cá vierem, podem contar comigo na plateia, eu vou fazer os possíveis por lá estar.
Saí de lá completamente inebriada, a tal ponto que roubei um cartaz enorme afixado numa porta velha e desci até à Ribeira, carregada mas feliz, muito feliz. Aqui fica a expressão da felicidade!

:)

Hoje é o dia G... de Gotan! Faltam sensivelmente dez horas pra começar o concerto nessa urbe fantástica que é o Porto e o tempo parece demorar. Vamos esquecer o alerta laranja e mandá-lo dar uma curva, vamos ver o Philippe, o Christoff e o Eduardo, vamos teletransportar-nos até Buenos Aires:)
Ficarei feliz se tocarem Santa Maria (del buen aire), Triptico e Diferente (é quase uma certeza que as vão tocar); ficaria em delírio se passassem muitas imagens da cidade fantástica, se me autografassem os cd's e se tirassem uma foto comigo (keep on dreaming, baby!). Em suma, lá estarei a delirar e hei-de ter muita coisa pra contar aqui.

Hasta luego:)

Qué tremblor de gotan!!!

Devia ter colocado uma contagem decrescente para amanhã. É que mal consigo esperar...

Hoje

é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

Efemérides

Isto é que vai aqui uma profusão de posts hoje, hein? Mas a verdade é que não podia deixar passar esta data em branco, porque faz precisamente um ano que vi os meus Goldfrapp ao vivo no Pavilhão Atlântico (sim, também lá estavam os Coldplay e até eram eles os cabeças de cartaz; eu gosto deles, mas ninguém ultrapassa a minha Allison). Efectivamente, são um duo poderoso, sendo que o poder vem todo ou quase todo da Allison. Pequenina, magrinha, é certo, mas tem cá uma sensualidade a gaja!!!
Aqui fica uma fotozinha dela e ouçam os cd's. Felt Mountain (2000) é um álbum melancólico, bastante mais calminho em relação aos que lhe seguiram. Black Cherry (2003) transborda sensualidade e o Supernature (2005) revive muito a sonoridade dos anos 70 e 80. Enjoy it!!!

Raios...

quanto mais leio sobre a Argentina, mais me apetece ler. Então e agora que descobri um sítio onde posso arranjar muita coisa para ler, estou perdida...

E a história não termina...

No seguimento do post anterior, uma piquena ilustração. Alguns pormenores só estarão ao alcance dos iniciados, ou seja, a quem já contei a história. Mas se tiverem alguma dúvida, faz favor perguntar:)



PS: um agradecimento especial ao Josué, que me iniciou nas artes da tapeçaria:) Lol

:S

Atenção, pessoal, gostaria de fazer um aviso à navegação. Quem quer que sejam, putos desesperados, bêbedos, solteirões que acordaram para a vida, góticos, punks, alternativos, ou mesmo totós que saíram por uma noite da aldeola: o NL NÃO é um local de ENGATE!!!! Não profanem o santuário e se esse é o objectivo a que se propõem, vão pro DD; há lá gajas boas, bem boas...

P.S: Sr. DJ, redimiste-te quando passaste New Order; se não o fizesses, a gente conversava:)

As portas que não o são...

Vou contar-vos um episódio que se passa com alguma frequência lá no Wall Street (designação amalucada para o fabuloso Instituto de Estudos Clássicos, onde estudo e trabalho)e que desperta em nós uma ponta de maldade, porque até gostamos de brincar com a situação... Pudera, não se passa connosco!
Ora,existem lá 3 portas (é um instituto grande!!!), cujo significado só os iniciados nos mistérios conseguem detectar; temos a primeira porta (para quem vem de lá de fora) para uso de toda a gente, a segunda, para uso dos professores e de algumas pessoas importantes ao serviço (eu já posso entrar por lá!) e a terceira que serve para... rigorosamente nada!! É que a dita está vedada, do outro lado, por estantes cheias de livros, mas quem não sabe, não imagina e tenta a todo o custo abrir aquela porta. Chega-se a assistir a verdadeiros duelos entre o ser humano e a matéria e nós, que estamos perto, por exemplo quando estamos junto ao cinzeiro (a fazer sabe-se lá o quê), assistimos com uma grande vontade de rebolar a rir. WE'RE MEAN!!! Hoje aconteceu um destes episódios, mas o senhor debandou depois de uma tentativa frustrada. É claro que nós íamos avisar que aquela porta não tem a função que lhe estaria destinada num mundo perfeito, mas o senhor foi-se embora...


P.s: por motivos alheios à minha vontade (o maldito temporal que se abateu sobre Coimbra, com direito a raios e tudo) não posso trabalhar na minha tese; estou em casa de uma amiga e, não prevendo este infortúnio, deixei o material em casa, por isso resta-me escrever parvoíces...

A teoria das probabilidades...

A par da trigonometria, as probabilidades nunca foram das minhas matérias preferidas em Matemática; no entanto, dei comigo hoje a pensar nisto depois de dois acontecimentos. Qual a probabilidade de ser adiado um trabalho urgentíssimo e que eu não fiz? Zero. Mas o trabalho foi adiado!!! Esta foi a parte gira da teoria hoje, porque a seguir veio a parte menos agradável, senão vejamos: por experiência, tenho a dizer que a probabilidade que eu tenho de apanhar uma molha sempre que chove é de 100%. A probabilidade concretizou-se? Claro que sim... Estranho mundo o das probabilidades!


Ps: à hora em que estou a escrever este post, estou em delírio, já que tenho k entregar o trabalho adiado, mas não estou a conseguir chegar lá... compreendam então a pobreza intelectual que por aqui grassa...

Boooooooooring...

No momento em que dou largas à minha escrita angustiada, estou a passar um degredo na aula de Informática! Se não virem mais posts no espeço de um mês, é porque morri de tédio:s

Incrível...

estou desde a uma da tarde a ouvir "When you were young" dos The Killers e nunca uma música me continuou a soar tão fantasticamente bem,depois de a ouvir 15737 vezes. Sofro de uma doença chamada TheKillersmania, mas há lá melhor maneira de lhes fazer uma homenagem?

Eles já são grandes

A minha vida não há-de terminar sem...

Eis uma lista de coisinhas que, a realizá-las agora ou daqui a mais algum tempo, tornar-me-ão muito feliz. Não estão por ordem de importância, mas algumas têm mais significado. Ora cá vai:

1. Perder-me em Buenos Aires e encontrar-me só muitos dias depois.

2. Voltar a Santiago pelo caminho mais difícil (os quase 800 quilómetros que me levam à Ilha bem-aventurada).

3. Voltar à Roménia (com ou sem assalto).

4. Aprender a nadar em condições (para não mais beber pirolitos).

5. Voltar a pegar num carro sem que ninguém chateie (se o riscar, risquei, caguei!!!).

6. Ver o meu FCP, in loco, a ganhar a Champions League numa qualquer cidade europeia (pode ser em Lisboa, no estádio da Luz).

7. Publicar um livro (espera, isso já devia tar quase feito!)

8. Meter-me no meu carro (riscado ou não, whatever) e andar sem destino.

9. Ter dois filhos (sou contra os filhos únicos).

10. Claro, ir a Paredes de Coura, carago!!!


Tenho dito!!!

Chatices...

Descobri ontem que o meu blog e o meu computador andam chateados um com o outro. Que fazer? Ainda não consegui mediar este conflito que ontem me deu cabo da cabeça, mas não gosto de os ver assim, nem gosto de ter de me valer de outros computadores pra escrever o que me dá na gana. Vamos lá ver se não nos chateamos...

Estórias da minha aldeia...

A quem não acredita, atenção:é muito lixado ser rapariga/mulher nesta terreola perdida nos séculos XII e XIII. Eu explico: vinha eu no bus, pronta a chegar a casa pra tomar um banho, comer qualquer coisa e trabalhar um cadito antes de voltar a sair, quando ouço uma conversa que me deixou abismada.Assunto: raparigas e os seus envolvimentos amorosos. Para os interlocutores da conversa, esta é a ideia-chave é: as raaprigas não são santas, são todas umas malucas, o que elas querem "sabemos a gente". Ya, conversa banal para aquela gente, mas incomodou-me a facilidade com que apontaram casos para demonstrar a sua tese. Falaram no Sr.Y, pai da menina Y, que deve ter um tremendo desgosto pelo rumo que tomou a vida da filha. A partir do momento em que correu com o marido por ele ser um putanheiro e por lhe arrear (mas isso são coisas de homem!!!!)e por ter mais uma ligação falhada, passou a ser conotada como uma badalhoca, prestando-se a objecto de uma desagradável conversa de autocarro. Nestas alturas, agradeço a mim própria por ser discreta por não dar a conhecer os meus namorados, por ng saber da minha vida, senão também eu ia andar nas bocas do mundo. Whatever... não que me incomode esta gentinha minúscula, mas penso nas pessoas citadas e em como se sentiriam desconfortáveis. Aliás, também penso em mim, porque não gostaria que falassem de mim por motivos tão prosaicos.


Enfim, só um desabafo... Agora vou ouvir Interpol aos berros, para poderem passar na rua e dizerem: "Ai aquela grandessíssima maluca!!! Encalhada, mas uma grandessíssima maluca!!!" LOL!!!!

Pois é...

quase deixava passar a mítica data que é a bela da sexta-feira, 13. Como ando sempre um bocado ao contrário, pra mim este dia até costuma ser bastante porreirinho e até ver as expectativas não ficam goradas. O dia não começou mal (levantei-me pro tardito!!), ainda não parti nenhuma perna e não me aconteceu nada de surreal... Vamos lá ver o que acontece até a meia noite:) bom, mas isto de haver um único dia de sorte no ano tem de mudar:)

Pra não perder o hábito...

... de escrever no blog e porque esta tem sido a música que mais tenho ouvido esta semana, apetece-me colocar a letra dela aqui. Chama-se Tom the Model, é da grande Beth Gibbons e do (pra mim) não tão grande Rustin Man. Não está associada a nada de especial na minha vida, umas vezes deprime-me, outras vezes consegue fazer-me bem. É linda, e por tal, merece a minha homenagem.


Artist: Out Of Season
Song: Tom The Model
Album:
[" " CD]

How can I forget your tender smile
Moments that I have shared with you
Our hearts may break
But they're on their way
And there's nothing I can do

Ohh...

So do what you're gotta do
And don't misunderstand me
You know you don't ever have to worry 'bout me
I'd do it again

I can understand that it can't be
Guess it's hard as you were meant for me
But I can't hide my own despair
I guess I never will

Ohh...

So do what you're gotta do
And don't misunderstand me
You know you don't ever have to worry 'bout me
I'd do it again

So tired of life
No fairytale
So hold your fire
'Cause I need you

Ohh...

Just do what you're gotta do
And don't misunderstand me
You know you don't ever have to worry 'bout me
I'd do it again

Do what you're gotta do
And don't misunderstand me
You keep going over every word that we've said
But you don't have to worry
About me

são uma constante na minha vida...