Eu sempre fui uma pessoa que afirmava simplesmente detestar a capital. Tenho que dar a mão à palmatória e reconhecer que a cidade até é encantadora, a ponto de considerar seriamente em zarpar para lá nos tempos próximos, porque esta aledola já me faz mais mal que bem. A esta mudança de opinião deveram-se dois fins de semana impec que por lá passei. O primeiro, um pouco mais curtinho, foi passado com o T. e curti conhecer a zona da Bica e ver as pitarecas conhecidas pelas novelas foleiras a fazerem figurinhas jeitosas... ou então...
Vejamos os pontos positivos:
*O Elevador Amarelo foi uma agradável surpresa, com toda aquela música num espaço tão pequeno e com pessoas bastante simpáticas (isto de trabalhar no sítio onde trabalho faz-me ter uma visão um bocado distorcida da realidade). Em suma, um espaço a estudar para projectos futuros ;)
*estar com pessoas com não podia estar com a frequência que desejaria.
O mega fim de semana 13-15 de Novembro
Mais uma vez lá rumámos a Lesboa, em primeira classe, que isto não é pra qualquer um. Montes de planos que sairam gorados por circuntâncias várias, desde o tempo à chave que teimou em não abrir e que levou 50 eurolas de arranjo (em dois minutos, diga-se) aos meus anfitriões. Ou seja, planos de andar pela cidade a ver monumentos, ir ao MUDE e fazer compras ficaram-se por isso mesmo. E o que fez valer e bem o fds? Depeche, com certeza!!! Soberbos, muito à frente, emotivos, deram um concerto brilhante que pecou pela duração: duas horas apenas é mangar com a tropa e ainda tive que ouvir Gomo (não é assim tão mau, é bem simpático e atinadinho, não faz é o meu género)
E os pontos positivos do fds são:
* Dave Gahan (só porque sim)
*Martin Gore a cantar Home em versão unplugged (...and i thank you for bringing me here, porque foi de ir às lágrimas)
* ouvir algumas pérolas do Sounds of the Universe: In chains e Wrong são fantásticas.
* vi uma peça de teatro adorável, muito bem representada, com músicas e figurinos muito giros!
*andar de metro começa a deixar de ser novidade e a ser bastante divertido
*voltar à Bica
* jantas nas tasquinhas daquelas ruelinhas (e vi o Café Buenos Aires)
*ir ao Incógnito (óptima música, um espaço muito interessante -não fosse estar a abarrotar e seria bem melhor -, bebidas a sério sem serem aquelas marcas manhosas e, mais uma vez, pessoal bastante educado e simpático, desde o patrão aos empregados e aos simples frequentadores.
* os bares da expo também não são maus (pelo menos aquele)
* conhecer gente nova (nem que seja através da experiência super atribulada de fazer uma viagem de carro até à Expo)
Pontos menos bons:
*Os Depeche não tocaram Martyr, A Pain that I'm Used to nem a Strangelove (não estaria muito à espera desta última, mas as duas foram falhas básicas)
*A mítica linha de Sintra não é assim tão mítica porque da 2ª vez que lá andamos assistimos a um assalto (o que nos leva a traçar planos de contingências para irmos ao DVT)
* O Chiado não é aquela coisa maravilhosa da qual fazia ideia e andar pelo Vasco da Gama em dia de concerto é ser masoquista.
* Se, aqui nesta cidade, eu tivesse que andar aquilo que o pessoal anda a pé para ir para a noite, acho comprava umas garrafitas, punha o leitor de cd's num volume obsceno, convidava os amigos e fazia a festa.
* não é bonito chegarmos ao metro do Colombo e depararmo-nos com uma data de adeptos bósnios... até porque eram barulhentos...
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