De palude (Acerca de um paul)

Paul

do Lat. *padule, metátese de palude

s. m.,

terra alagadiça;

pântano;

porção de água estagnada.

Pois, em torno deste fantástico acidente geográfico (ou não...), situado especificamente a poucos quilómetros de Coimbra e na margem esquerda do Mondego, move-se um novo mito urbano que, quem sabe daqui a algum tempo, vai dar origem a blockbuster do camandro, um grande sucesso em terras lusas e não só; ora, segundo rezam as recentes e estapafúrdias teorias históricas, jaz sobre o terreno um general, meio vivo, meio morto, sedento de vingança por humilhações passadas; acompanhado pelo seu batalhão de soldados meio vivos meio mortos, ele aguarda o dia em que finalmente se levantará daquele chão e espalhará a sua revolta (alguns dizem que é no dia do Juízo final, seja quando isso for), não podendo ser vencido, pois a sua força sobrehumana há-de sobrepor-se a todas as armas que combaterem contra ele.

Ora, isto dito assim parace uma grande maluqueira, mas o certo é que ouvido às três da manhã, causa-me uma certa sensação de desconforto, mas nada que impeça que brinque com o facto. Até porque dificilmente aquele pântano abrigará algum exército, em 1º lugar e sobretudo porque é um pântano fraquinho, tem pouca água e então agora no Verão ainda mais difícil se torna de ser considerado um pântano. Que a desilusão da veracidade dos factos (que ainda há pouco constatei:p) não seja um obstáculo para a produção de um best-seller capaz de levantar um morto da tumba:D


P.s: para se ver como é um pântano fraquinho, aqui fica uma foto