Não tens de agradecer...O que te pergunto é: posso, de alguma forma, ajudar-te? Ou o teu post mais não é que uma espécie de retórica que não espelha o teu estado de espírito actual?
Eu chamo-me Pedro, estudo e trabalho em part-time no Diário de Coimbra. Não te conheço (embora conheça quem te conhece), acompanho apenas, desde há algum tempo, o teu blogue.
Embora não me conheças, arranja lá uma cunha, eu até escrevo mais ou menos e preciso de ter as 24 horas do dia ocupado com trabalho, para não sentir, para me alienar...
Aqui para nós (que ninguém nos lê) fui trabalhar para lá, algumas horas por semana, justamente por meio de uma cunha. Gosto muito de escrever e, se for pago para isso, ainda gosto mais. O Pessoa, pela voz do A. de Campos, queria sentir tudo de todas as maneiras; tu (permite-me que te trate assim) não queres sentir... Ele há coisas...
Pois, quanto a fazer por a não sentir, é impossível quando ela me atinge a cada segundo. Quanto a pergunta que me fizeste de início, devo dizer que a fortuna é instável e o que ganhamos num dia para sermos felizes, no dia seguinte perdemos pra nos deixar na mais completa miséria, mesmo que lutemos para que esta mudança horrível não aconteça.
Acho que percebi o que queres dizer... Mas acho também que existem mil e uma coisas para fazermos face a estados de miséria que, se pensarmos bem, não pode ser completa. É preciso não deixar cair os braços... Pensa nisso.
Pois, não sei, aliás não consigo vasculhar nada na minha memória, nem sequer tenho cabeça para acabar as coisas em que me meto...Foi um momento oportuno (ou não) para tudo desabar sobre mim
Então, como vai isso? Pela minha parte estou cansadíssimo...E, para mais, acabo de assistir a mais uma tentativa frustrada da Lasanha à Freitas! Lá vai mais ima tijela de cereais...
18 comments:
Olá Andie, boa-noite! Bom, agora juro que fiquei preocupado: que queres tu dizer com isso?
Quem quer que sejas, agradeço a preocupação...
Não tens de agradecer...O que te pergunto é: posso, de alguma forma, ajudar-te? Ou o teu post mais não é que uma espécie de retórica que não espelha o teu estado de espírito actual?
Não há ajuda possível...
Já agora, podias identificar-te? Era bem mais fácil saber com quem falo...
Eu chamo-me Pedro, estudo e trabalho em part-time no Diário de Coimbra. Não te conheço (embora conheça quem te conhece), acompanho apenas, desde há algum tempo, o teu blogue.
Embora não me conheças, arranja lá uma cunha, eu até escrevo mais ou menos e preciso de ter as 24 horas do dia ocupado com trabalho, para não sentir, para me alienar...
Aqui para nós (que ninguém nos lê) fui trabalhar para lá, algumas horas por semana, justamente por meio de uma cunha. Gosto muito de escrever e, se for pago para isso, ainda gosto mais.
O Pessoa, pela voz do A. de Campos, queria sentir tudo de todas as maneiras; tu (permite-me que te trate assim) não queres sentir... Ele há coisas...
Sentir dói e ninguém gosta de dor
Pois, quanto a fazer por a não sentir, é impossível quando ela me atinge a cada segundo. Quanto a pergunta que me fizeste de início, devo dizer que a fortuna é instável e o que ganhamos num dia para sermos felizes, no dia seguinte perdemos pra nos deixar na mais completa miséria, mesmo que lutemos para que esta mudança horrível não aconteça.
Acho que percebi o que queres dizer... Mas acho também que existem mil e uma coisas para fazermos face a estados de miséria que, se pensarmos bem, não pode ser completa. É preciso não deixar cair os braços... Pensa nisso.
Já os deixei cair e não consigo levantar...
Há-de haver, decerto, dimensões da tua vida que valem a pena. É uma questão de vasculhares bem na memória...
Pois, não sei, aliás não consigo vasculhar nada na minha memória, nem sequer tenho cabeça para acabar as coisas em que me meto...Foi um momento oportuno (ou não) para tudo desabar sobre mim
Então, como vai isso?
Pela minha parte estou cansadíssimo...E, para mais, acabo de assistir a mais uma tentativa frustrada da Lasanha à Freitas! Lá vai mais ima tijela de cereais...
Respira-se e sobrevive-se:(... e já agora, quem é que conheces que me conhece?
Agora só resta caminhar entre esses dois mundos, na esperança que um nos acolha...
Não é fácil...
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