Friday, March 30, 2007
:) /:( ?
Pois... realmente a notícia de ontem à noite foi óptima e não estava mesmo à espera. Mas eu começo a ter medo das óptimas notícias que recebo à quinta-feira à noite; é que rapidamente se transformam num pesadelo para mim. Vamos lá ver se esta mantém de teor positivo, já que as outras nunca se mantiveram...
Monday, March 26, 2007
Chocante e revoltante...
Devo ser, a esta hora tardia, uma de entre um grupo considerável de Portugueses que assistiu perplexo ao triste desfecho de "Grandes Portugueses". A vitória de Salazar (que não é um grande português, é um português marcante, ideia muitas vezes veiculada em conversas com amigos)faz-me pensar em muita coisas e numa análise simplista, mas talvez muito acertada, este acontecimento faz-me perceber que o povo deste país nunca deverá merecer mais do que o que pouco que tem. A tacanhez das mentalidades que fizeram com que isto acontecesse faz-me perceber que se calhar esta gente merecia continuar em ditadura e afinal o 25 de Abril só foi bom porque agora é feriado. Eu não vivi a ditadura (felizmente), nasci seis anos depois da revolução, e por isso não sei dar o valor ao que é viver esses tempos difíceis. Mas hoje continuo a arrepiar-me com os documentários da época e com as senhas musicais da revolução, é verdade.
Esta vitória, ainda que num concurso, faz-me sentir ferida e faz com que a memória de muita gente que lutou contra o regime seja vilipendiada. Não esqueço as vezes que a minha mãe contou o quanto a minha avó se preocupava com o facto de o meu avô se mostrar abertamente contra o regime e serem muito os denunciadores nesta zona; relembro sobretudo as vezes em que os meus pais me contaram o que viveram no dia da revolução; fechados na fábrica onde trabalhavam, ouviam pelo rádio que «anda muita gente pelas ruas de Lisboa» e dizem que é uma revolução e o governo caiu e os soldados têm cravos nas espingardas... tudo num burburinho de informações que mudou a vida deles e a de quem veio a seguir. Será que isto não conta nada?
Estou profundamente revoltada com esta decisão soberana (lol sarcástico) do povo e preferia ter visto o Álvaro Cunhal vencer este concurso, ainda que para mim só pudesse haver dois vencedores: D. Afonso Henriques e Salgueiro Maia (muito mais inclinada para o último).
Enfim, Salazar venceu; construam-lhe um museu e elevem-no a santo se quiserem. Pode ter feito milagres às finanças e pode ter-nos livrado da guerra, mas não livrou o povo da fome e da ignorância; por longos anos matou um dos bens mais preciosos, bem que, a não existir hoje,não permitiria a esses clarividentes que pudessem votar nele. Deixou-nos «orgulhosamente sós» e o esplendor de tempo passados foi coberto pela tristeza de um povo oprimido. Essa tristeza nunca nos abandonou enquanto país, mas hoje revive com muita força. Não quero ser fundamentalista, mas isto faz pensar em muita coisa...
Esta vitória, ainda que num concurso, faz-me sentir ferida e faz com que a memória de muita gente que lutou contra o regime seja vilipendiada. Não esqueço as vezes que a minha mãe contou o quanto a minha avó se preocupava com o facto de o meu avô se mostrar abertamente contra o regime e serem muito os denunciadores nesta zona; relembro sobretudo as vezes em que os meus pais me contaram o que viveram no dia da revolução; fechados na fábrica onde trabalhavam, ouviam pelo rádio que «anda muita gente pelas ruas de Lisboa» e dizem que é uma revolução e o governo caiu e os soldados têm cravos nas espingardas... tudo num burburinho de informações que mudou a vida deles e a de quem veio a seguir. Será que isto não conta nada?
Estou profundamente revoltada com esta decisão soberana (lol sarcástico) do povo e preferia ter visto o Álvaro Cunhal vencer este concurso, ainda que para mim só pudesse haver dois vencedores: D. Afonso Henriques e Salgueiro Maia (muito mais inclinada para o último).
Enfim, Salazar venceu; construam-lhe um museu e elevem-no a santo se quiserem. Pode ter feito milagres às finanças e pode ter-nos livrado da guerra, mas não livrou o povo da fome e da ignorância; por longos anos matou um dos bens mais preciosos, bem que, a não existir hoje,não permitiria a esses clarividentes que pudessem votar nele. Deixou-nos «orgulhosamente sós» e o esplendor de tempo passados foi coberto pela tristeza de um povo oprimido. Essa tristeza nunca nos abandonou enquanto país, mas hoje revive com muita força. Não quero ser fundamentalista, mas isto faz pensar em muita coisa...
...
e há dias em que a tristeza é mais aguda do que em todos os outros dias e o pouco que fazemos para mitigar uma saudade que não termina acaba por ser um remédio amargo de nada eficaz:( still miss so much...
Friday, March 16, 2007
Histórico!!!
Pela primeira vez, pude dançar no NL ao som de Interpol:) em tempo de aproximação da sua vinda até cá, o DJ (que ontem se portou benzinho) presenteou-nos com Say hello to the angels; podia ter sido Evil, PDA, Slow hands ou mesmo Obstacle 1... aliás podia sido qualquer uma, porque eu ia curtir à mesma. E assim permaneci, momentaneamente feliz:)
p.s: mas o fim de noite não foi muito agradável para a Andie. Whatever:S
p.s: mas o fim de noite não foi muito agradável para a Andie. Whatever:S
Thursday, March 15, 2007
Parado, paradinho...
é assim que anda o meu bloguinho! (Peço desculpa a quem se interessa e, sobretudo, a quem vai comentando)
Friday, March 09, 2007
MSN
Que parte do sinal 'busy' é que algumas pessoas não conhecem nos estados do MSN? Eu compreendo que pensem que quem está efectivamente ocupado, não está no MSN, mas se calhar, por vezes, é necessário (nomeadamente agora que não tenho dinheiro no tlm e posso precisar de contactar alguém). Ou seja, não estou no MSN por diversão (tempos houve em que ir ao MSN era um dos momentos bons do dia). E além disso, só algumas pessoas têm o direiro natural de me interpelarem quando tenho a «tabuleta» de ocupado. Mas as pessoas não entendem os sinais gráficos e eu também não me quero chatear... Mas, ora bolas, tenho trabalho a fazer, estou no MSN por necessidade de contacto útil e as pessoas vêm falar-me de coisas triviais que neste momento não ocupam o meu pensamento. Whatever...
Wednesday, March 07, 2007
Palavras
Há palavras que, quando proferidas por uma determinada pessoa num contexto bastante específico, causam as mais diversas reacções nos interlocutores que lêem ou ouvem essas mesmas palavras. Se umas causam reacções positivas, outras despertam no ser humanos as atitudes menos correctas. Oh well, as palavras continuarão a ser proferidas e escritas, continuarão a causar alegria e diálogo, bem como incómodo e a vontade nos escondermos delas. Mas se causam essas reacções no receptor, imaginarão que essas reacções podem estar reflectidas com bastante mais intensidade no próprio sujeito que as diz! Tenho dito...
Monday, March 05, 2007
:S
Há dias em que me apetece sair daquela sala e bater violentamente com a porta, de tão revoltada que fico com certos sistemas e atitudes. Mas enfim, vou-me contendo...
Saturday, March 03, 2007
Eu gosto de...
...eclipses, lunares ou solares, totais ou parciais, tanto faz. Gosto mesmo destes fenómenos e não arredo pé da janela para ver tudo até ao fim. Aliás, acho que se passa o mesmo com todos os fenómenos astronómicos (viva as estrelas cadentes!!!); gostav muito de ter visto com atenção a passagem do Cometa Halley em 1986, mas ainda era muito piquena para dar valor a essas coisas. Mais tarde, desenvolveu-se o fascínio pela Astronomia, ao ponto de ansiar ser cientista da Nasa (essa vontade desvaneceu-se por alturas do 9º ano e não vale a pena relembrar porquê). O certo é que estou a curtir este eclipse. Gostava era de ter uma super maquinaça fotográfica para captar todo os momentozinhos...
Subscribe to:
Posts (Atom)